Desta vez foi Armação dos Búzios que sediou um importante ato pelo Fora Bolsonaro, Mourão e os Militares, convocado pela Frente Feminista de Búzios, o Comitê Fora Bolsonaro da Região dos Lagos, o PSOL Búzios, o movimento Construção Coletiva, a AERJ (associação de estudantes secundaristas), o Sepe Lagos (sindicato dos trabalhadores das escolas públicas municipais e estaduais), dentre outras entidades, organizações e movimentos da cidade.
A manifestação deve início às 16h, e foi concentrada na praça da Escola Municipal Nicomedes Theotônio Vieira, em Manguinhos. Reuniu cerca de 200 pessoas que deram uma grande demonstração de indignação e disposição para a luta contra a política genocida empreendida pelo presidente negacionista. Também foram muitas as manifestações de apoio ao protesto por parte de trabalhadores do comércio, além de moradores, turistas e rodoviários da Cooperbúzios que passavam em seus automóveis pela Av. José Bento Ribeiro Dantas.
Com faixas, cartazes e palavras de ordem, os manifestantes denunciaram os escândalos de corrupção que vieram a público na “CPI da Covid”, como os indícios de superfaturamento nos contratos de compra das vacinas Covaxin e CanSino e a revoltante denúncia de que pode ter havido pedido de propina em uma negociação paralela para adquirir vacinas da AstraZeneca.
Os ativistas também abordaram o envolvimento de Bolsonaro com as milícias, exigiram que as investigações sobre o caso Marielle Franco avancem, e denunciaram o estímulo do governo aos crimes de ódio como o racismo, a LGBTfobia, o machismo e a intolerância religiosa. Também se ouviram gritos em defesa das liberdades democráticas e contra as intenções ditatoriais de Bolsonaro, que é um saudosista da sangrenta ditadura empresarial-militar.
O Sepe Lagos esteve presente apoiando a manifestação com o carro de som do sindicato e com a produção de materiais de agitação, como cartazes-pirulitos e faixas, e também disponibilizando para os manifestantes álcool 70 e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), como máscaras PFF2 e protetores faciais.
O sindicato aproveitou a ocasião para denunciar a política de perseguição da Secretaria Municipal de Educação, que está descontando os salários dos educadores que estão em Greve Pela Vida, exigindo condições seguras para que o retorno às aulas presenciais na rede pública seja possível. Todos os presentes foram convidados a participarem do ato simbólico dos trabalhadores da educação que acontecerá na próxima quarta-feira (7), às 10h, em frente à Escola Estadual Municipalizada José Bento Ribeiro Dantas, em Manguinhos.
Elza maria diz
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