Eleger diretores para administrar as unidades escolares é passo fundamental para fomentar e consolidar espaços como grêmios estudantis, conselhos escolares, associações de pais, professores e etc. Por isso, a escolha democrática dos gestores escolares sempre foi um incômodo àqueles que não têm preocupação real com as comunidades e apenas acatam ordens do governo.
Na greve de 2016 a luta dos educadores, dos responsáveis por alunos e do movimento secundarista foram reconquistadas as eleições para as direções escolares. Foi uma longa greve, fortalecida por ocupações de escolas, que retomou esse instrumento democrático depois de décadas.
Constantemente os governos tentam enfraquecer as direções eleitas, impondo processos de sindicância arbitrários, sobrecarregando de trabalho os diretores ou impondo exonerações injustificáveis. Recentemente, o Governo Castro tentou impor a exoneração e indicação de diretores em algumas escolas da rede, sem nada que fundamentasse tais medidas. Caso emblemático foi o do Colégio Estadual Almirante Tamandaré, de São Pedro da Aldeia, em que a diretora Fernanda Magalhães soube pelos alunos sobre sua exoneração.
A medida absurda chegou a ser publicada no Diário Oficial do governo. Foi revertida com uma rápida e coordenada mobilização das escolas, do sindicato e do presidente da Comissão de Educação da Alerj.
Precisamos construir plenárias regionais amplas, com participação de toda a comunidade para reconstruir a mobilização pela gestão democrática nas escolas estaduais!
Direção Colegiada do Sepe Lagos.
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