Ao longo dos anos, a vacinação infantil permitiu ao Brasil e ao mundo dar um enorme salto na preservação da saúde e das vidas das crianças frente às diversas doenças infectocontagiosas.
Sarampo, poliomielite, febre amarela, meningite, rubéola, caxumba, dentre muitas outras enfermidades foram amplamente controladas graças ao grande alcance das campanhas de vacinação do SUS, o Sistema Único de Saúde.
As vacinas são seguras e aplicadas em todo o mundo
Cerca de 25% da população brasileira é composta por adolescentes e crianças. Não é possível imaginar um “controle da pandemia” que não passe pela imunização deste público contra a COVID-19.

Os imunizantes foram liberados em 16 dezembro do ano passado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, para a vacinação das crianças de 5 a 11 anos.
Isso só ocorreu após passarem pelo escrutínio de cientistas, e renomados órgãos de saúde pública e instituições de pesquisa de diversos países. Estados Unidos, Canadá, Chile, França, Alemanha, Itália, Reino Unido, Israel, Espanha, Japão e China já vacinam esse público desde o ano passado.
Negacionismo e genocídio não podem ser políticas públicas
No Brasil, o Governo Bolsonaro tem protelado a aquisição de vacinas para a imunização desta faixa etária. Mais uma vez a política pública de saúde deste desgoverno se pauta pela desinformação e pelo negacionismo.
Não atoa os principais órgãos de saúde do país, como a própria Anvisa, e as principais sociedades médicas a níveis nacional e estaduais têm rechaçado de maneira contundente a forma como o governo está atuando para atrapalhar a imunização das crianças.
A vacinação é essencial para garantir segurança às aulas presenciais
O retorno às aulas presenciais em meio a uma crescente e aguda onda de contágios pela variante ômicron, e sem a ampla vacinação das crianças e de suas famílias, e nem a garantia de condições reais para a prevenção de contágios, poderá produzir uma tragédia tão grave quanto a que vivemos nos últimos anos, e que já exterminou mais de 620 mil vidas.
É fundamental que todos os trabalhadores da educação e todas as mães, pais e responsáveis por alunos levem suas crianças aos postos de saúde para que sejam vacinadas contra a COVID-19.
A vacinação das crianças será um enorme avanço na prevenção de novos contágios nos ambientes escolares, salvando vidas de todas as comunidades.
Defender a vida é uma tarefa de todas as comunidades escolares!
O Sepe Lagos tem lutado incansavelmente para denunciar o descaso com que os governos de todas as esferas têm conduzido o enfrentamento à pandemia. O sindicato alerta que a situação epidemiológica atual é muito grave. Por isso, defende que é urgente retomar as medidas de restrição para prevenção de contágios.
Esse foi o esforço do Sepe Lagos com as Greves Pela Vida em 2020 e 2021, que ajudaram a preservar a saúde dos trabalhadores da educação e demais integrantes das comunidades escolares. É por isso que nossa entidade lutou pela vacinação dos trabalhadores da educação e pela concessão de Equipamentos de Proteção Individual, os EPIs, que tenham eficácia comprovada para a proteção respiratória contra o coronavírus, como é o caso das máscaras PFF2 ou N95.
No ano passado também editamos, em parceria com a Frente de Defesa da Educação de Juiz de Fora e contando com a colaboração voluntária de vários pesquisadores da área da saúde, a nossa proposta de Protocolo de Biossegurança no Ambiente Escolar no Contexto da COVID-19. Esse documento permanece muito atual e pode ser acessado por todos no endereço sepelagos.org.br/covid19.
A luta por segurança sanitária é coletiva!
Lamentavelmente, a pandemia não acabou. E se os prefeitos, governadores e o Governo Federal mantiverem sua postura de sobrepor os interesses econômicos de grandes empresários contra a necessidade de preservação da saúde e das vidas da maioria do povo pobre e trabalhador, essas mazelas perdurarão talvez por mais anos.
Não há outra saída: é preciso exigir condições adequadas de segurança sanitária em nossos locais de trabalho e lutar por políticas públicas que realmente nos permitam avançar rumo ao controle da pandemia. O Sepe Lagos, com a sua participação, é uma importante ferramenta para travar este combate.
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