O Sepe Lagos esteve presente, junto a diversas outras entidades sindicais, organizações políticas e movimentos sociais e populares no Ato Unitário Político e Cultural que comemorou na Região dos Lagos o grande Dia Internacional de Luta da Classe Trabalhadora, o 1º de Maio. O encontro aconteceu na Praça da Cidadania, no Algodoal, ponto movimentado frente à Praia do Forte.
Na manifestação, dezenas de ativistas sociais e militantes das esquerdas socialistas e anarquistas lembraram a importância desta data, que é um marco histórico das lutas em defesa dos direitos dos trabalhadores e contra a exploração e opressão.
Tratou-se de um autêntico ato classista e internacionalista, sem Patrões e sem Governos, que foi na contramão de toda a descaracterização que os patrões, a imprensa comercial e as burocracias sindicais tentam impor para fazer do 1º de maio um dia de conciliação ou de festa, descolado das lutas e das necessidades da classe trabalhadora.
Os presentes se manifestaram, com microfone aberto, criticando a política econômica privatista e antidireitos do Governo Bolsonaro, além das constantes ameaças golpistas do presidente contra as liberdades democráticas.
Com bandeiras e cartazes, foram defendidas demandas como o fim da trégua aos governos com união das lutas, a revogação das reformas previdenciária e trabalhista, o rechaço à Reforma Administrativa e ao teto de gastos públicos, além das lutas por empregos, saúde, educação, moradia, direitos sociais, contra a fome, a carestia do custo de vida e as privatizações.
Também foram lembradas lutas dos trabalhadores do passado e do presente, como a história dos Mártires de Chicago, dos lutadores brasileiros mortos na luta contra a Ditadura Empresarial-Militar (1964-1985) e as diversas lutas e greves em curso neste momento, como a heroica greve dos operários da CSN Siderurgia em Volta Redonda, no Sul Fluminense.
A iniciativa deste ato partiu de uma reunião aberta convocada pelo Sepe Lagos chamando à organização de um ato que retomasse a tradição das manifestações classistas, internacionalistas e de luta no 1º de Maio. A manifestação foi importante ponto de apoio para fortalecer as articulações entre os diversos setores dos movimentos sociais da região.
Viva as lutas da classe trabalhadora ontem e hoje!
Viva o Primeiro de Maio classista, sem patrões e sem governos!
Fora Bolsonaro e Mourão, já! Ditadura nunca mais!
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