No final da tarde da última terça (28/11), a praça Santos Dumont, no centro de Búzios, foi palco de uma assembleia unificada. Servidores municipais de diversos setores se reuniram para debater sobre a luta por um novo Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR). Dirigiram o encontro representantes do Sepe Lagos (Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro – Núcleo Lagos), do ServBúzios (Sindicato dos Servidores Municipais de Armação dos Búzios) e membros da Comissão de Valorização dos Servidores.
Um dos pontos de maior insatisfação foi a resposta negativa do prefeito Alexandre Martins (Republicanos) à proposta da Educação, deliberada em assembleia, que buscava 8% para a progressão de nível e 10% para a progressão por formação a partir do mestrado, com a manutenção do auxílio-alimentação no plano. Paralelamente, o plano de saúde aguarda ajustes na Procuradoria, enquanto o plano dos técnicos de nível superior, incorporado aos técnicos de nível médio e aos motoristas, está em processo de redação do texto final na mesma instância.
Após o debate coletivo sobre as propostas que surgiram por parte dos trabalhadores, a assembleia definiu três posicionamentos contundentes: 1 – a Educação rejeitou a proposta de negociação zero e demandou uma nova rodada de discussão com a Prefeitura; 2 – foi aprovada a convocação de um ato público unificado pela aprovação de um PCCR justo, que valorize de verdade os servidores. Será na próxima terça-feira, 05 de dezembro, às 17h30, na Praça Emir Freire (também conhecida como “Praça da Bíblia”, próxima à Policlínica Municipal; 4 – os servidores continuarão mobilizados até que o Executivo apresente uma proposta satisfatória.
A assembleia encerrou-se por volta de 19h30, com um forte apelo dos sindicados à união das diferentes categorias do funcionalismo municipal. A direção colegiada do Sepe Lagos defende que somente com uma ampla unidade entre os trabalhadores da prefeitura será possível defender e ampliar direitos nos novos Planos de Carreiras. Os servidores já perderam muito em termos salariais com a política de desvalorização implementada nos últimos anos. É hora de todos se unirem para dizer basta.
Deixe uma resposta