O prefeito Alexandre Martins prometeu aos servidores que os novos Planos de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCRs) seriam aprovados ainda em 2023. Mas esse foi mais um compromisso descumprido. Sem apresentar justificativas plausíveis, o prefeito decidiu não enviar a matéria ao legislativo, que entrou em recesso na sessão da última quinta-feira (21). Há mais de 2 anos os servidores têm batalhado para atualizar estas leis e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) também tem pressionado nesse sentido.
Nos últimos anos o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação do Rio de Janeiro – Núcleo Lagos (Sepe Lagos) acompanhou incessantemente todas as reuniões das comissões de valorização dos servidores e atualização dos Planos de Carreiras. Além disso, foram inúmeras as ações do Sepe Lagos, algumas junto às outras entidades sindicais envolvidas, pela aprovação do novo PCCR e também por uma política de valorização real dos servidores.
Com o não envio da matéria ao Legislativo, Alexandre aumenta a frustração e indignação dos trabalhadores com a falta de valorização e desrespeito com que vêm sendo tratados. Em 2023, a prefeitura concedeu apenas 6% de “reajuste salarial”, índice que nem fez cócegas nas perdas salariais acumuladas desde 2019 devido aos congelamentos de salários e benefícios e as baixas recomposições realizadas.
O Sepe Lagos convoca todos os servidores a não desistirem de lutar por seus direitos. Se a prefeitura continuar enrolando os trabalhadores e descumprindo compromissos, será preciso intensificar a mobilização em defesa de salários justos e um Plano de Carreiras que realmente valorize os servidores.
Na quinta-feira (21), na última sessão do ano na Câmara Municipal, a professora Viviane Souza, da direção colegiada do Sepe Lagos, fez uso da tribuna para denunciar essa situação. A sindicalista deu uma verdadeira aula expondo toda a cronologia dos impasses para a aprovação do novo Plano de Carreiras.
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WERTHESON GUIMARAES DOS SANTOS diz
Muito bom….. Arrazou na explanação!
Esse governo só desvaloriza e decepciona o servidor público.