Hoje a Prefeitura de Búzios ficou tal qual o futuro incerto da administração do município, no escuro. Sem energia elétrica, todos os serviços executados no prédio do executivo foram interrompidos. A insólita coincidência impediu os servidores de realizarem na tarde de hoje o seu “protocolaço” em defesa do direito ao auxílio alimentação (previsto na Lei Ordinária nº 1.804/2023). A mobilização foi reagendada para amanhã, quarta-feira, à partir do meio dia, no Protocolo Geral da Prefeitura. O órgão funciona na sede do executivo, no centro.
Enquanto os servidores aguardavam na escuridão literal e figurativa, a Procuradoria Geral do Município, exercida centralmente por profissionais comissionados, tomou o acontecimento como justificativa para solicitar repentina e unilateralmente à 3ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva de Cabo Frio, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), o adiamento da reunião que também aconteceria hoje.
O encontro se daria em ambiente virtual e trataria dos impasses para aprovação do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração (PCCR), questão urgente que a prefeitura empurra com a barriga há quase 3 anos, sem sofrer consequências. Parece que sem o Wi-Fi da sede do Executivo, é impossível a procuradoria trabalhar no município. A demanda foi prontamente atendida pelo Ministério Público, que informou que “a reunião será remarcada oportunamente”, sem indicar um prazo.
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