Nesta terça-feira, a Educação de Cabo Frio faz greve por 24h e ato na sede da Prefeitura

Protesto em frente à sede do executivo começa às 9h, exigindo reajuste salarial para todos, respeito ao Piso do Magistério, dentre outras pautas

Os trabalhadores das escolas municipais de Cabo Frio sofrem com ‘reajuste zero’, há quase 2 anos sem recomposição salarial. A prefeita Magdala Furtado (PV) ignora o piso salarial do magistério e mantém muitos funcionários escolares com remunerações inferiores ao mínimo nacional.

As promoções e enquadramentos previstos nos Planos de Carreiras, e até mesmo os resíduos trabalhistas dos servidores, são ignorados pela atual administração. Os aposentados e pensionistas, por sua vez, sofrem com o desrespeito à paridade salarial, problema que se arrasta a cerca de 1 ano.

A Prefeitura arrecada bilhões, mas pratica uma verdadeira farra com cargos comissionados, super-salários e contratações temporárias. Maneja os recursos para atender aos interesses dos apoiadores e aliados políticos de Magdala, em detrimento da maioria da população. Ao mesmo tempo, negligencia a infraestrutura e a climatização das escolas. Os sistemas hidráulicos, elétricos e sanitários de nossas unidades de ensino estão em ruínas. O transporte escolar é caótico, com ônibus em péssimas condições e carência de profissionais para o acompanhamento dos alunos.

O Sepe Lagos sempre buscou diálogo transparente e respeito mútuo, mas o governo se recusa a cumprir compromissos e dificulta o acesso a informações até mesmo aos órgãos de controle social da educação, como o CACS-Fundeb e o Conselho Municipal de Educação. Agora tem adotado a postura de não receber mais o sindicato para negociar.

Essa situação só vai mudar com muita pressão das comunidades escolares. Por isso os trabalhadores estão em luta. A educação deve ser prioridade em Cabo Frio. Junte-se aos trabalhadores e estudantes no combate por uma educação pública de qualidade. Apoie o Sepe Lagos e exija respeito aos profissionais e alunos das escolas municipais.

Confira as principais reivindicações do movimento:

  • Reajuste salarial anual para todos os servidores, direito obrigatório por lei, mas não concedido há cerca de 2 anos;
  • Cumprimento do Piso Salarial do Magistério (Lei Federal nº 11.738/2008), para todos os docentes, com respeito às progressões da carreira;
  • Que nenhum funcionário continue a receber menos que o salário mínimo.
  • Melhorias urgentes na infraestrutura das escolas e no transporte escolar;
  • Pagamento dos enquadramentos por formação e dos resíduos trabalhistas devidos aos servidores da ativa e aos aposentados e pensionistas;
  • Fim do calote criminoso que se arrasta há quase 1 ano com o descumprimento do direito à paridade salarial de aposentados e pensionistas.
  • Descongelamento do Piso Municipal de Referência Salarial (PMRS) e do Plano de Carreiras dos servidores não docentes, com imediata instituição do Comparp;
  • Vale Transporte para os servidores contratados;
  • Imediata convocação e posse aos servidores aprovados em concurso.
  • Criação de cargos públicos para ocupação por concursados para cada vaga de trabalho existente nas escolas;
  • Dentre outras demandas…

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