Sexta, 17/5: nova greve de 24h da educação de Cabo Frio, com ato na Prefeitura e audiência na Câmara

A última assembleia da educação municipal de Cabo Frio foi realizada no mesmo dia da paralisação de 7 de maio. Foi debatido um balanço sobre o ato público e a postura intransigente da prefeitura. Magdala se recusa a negociar com o Sepe Lagos pois sabe que nosso sindicato é diferente da maioria: democrático, independente dos governos e partidos, combativo e com diretores fieis às decisões da categoria.

Houve consenso quanto à necessidade de continuidade da luta contra o reajuste zero, por valorização para todos os trabalhadores das escolas. Por isso, decidiu-se que no dia 17 de maio, quando uma importante Audiência Pública será realizada na Câmara Municipal para discutir as demandas dos profissionais da educação, daremos um novo passo em nossa luta. Realizaremos mais uma greve de 24h, com um grande ato no centro da cidade.

Nesta audiência pública, o governo Magdala terá de prestar contas ao povo de Cabo Frio sobre sua postura de se recusar a dialogar com os trabalhadores e violar inúmeros dos seus direitos garantidos por leis.

É de suma importância que todos os trabalhadores se juntem a essa paralisação. Não é hora de ter medo. Se não fizermos uma enorme pressão, Magdala não dará o braço a torcer e vamos amargar mais um ano sem recomposição salarial. A educação de Cabo Frio sofreu muitas perdas desde que foi aprovado seus Planos de Carreiras, há 11 anos. Essa situação tem empurrado a categoria para uma situação financeira difícil. É preciso dar um basta nessa desvalorização. Somente lutando faremos valer nossos direitos.

Pelo que lutamos:

• Reajuste salarial anual para todos os servidores, direito negado há 2 anos;
• Cumprimento do Piso do Magistério (Lei Federal nº 11.738/2008), para todos os docentes, com respeito à carreira;
• Que nenhum funcionário escolar siga recebendo menos que o salário mínimo;
• Melhorias urgentes na infraestrutura das escolas e no transporte escolar;
• Acerto imediato dos enquadramentos por formação e resíduos trabalhistas;
• Fim da violação da paridade salarial dos aposentados e pensionistas;
• Descongelar o Piso Municipal de Referência Salarial (PMRS) e o Plano de Carreiras, com instituição do Comparp;
• Vale-transporte para contratados;
• Convocação e posse aos concursados;
• Criação de cargos para ocupação por concursados para cada vaga de trabalho real existente nas escolas.

— Pontos que você acha importantes não estão aqui? Alerte a direção do Sepe Lagos e faça sugestões nas Assembleias.

A próxima assembleia será no dia 17 de maio, 19h, mesmo dia da nova greve e audiência pública. Avaliaremos juntos as medidas necessárias para fortalecer a luta por valorização e respeito aos nossos direitos.

— Inscreva-se mirando a câmera do celular para o código QR acima ou acesse o link: bit.ly/cabofrio1705