Trabalhadores da Educação de Cabo Frio anunciam greve de 24h para o dia 10 de junho

Nova paralisação dará continuidade aos protestos por reajuste na remuneração de todos os servidores e contra as violações aos planos de carreira; haverá ato às 9h em frente à Prefeitura

Na próxima segunda-feira, 10 de junho, as escolas da rede pública de Cabo Frio estarão convocadas para aderir à greve de 24 horas dos trabalhadores da educação. A mobilização foi decidida na última assembleia da categoria (17/5) e visa protestar contra a ausência de reajuste salarial e a violação de direitos previstos nos planos de carreira e outras normativas legais.

Ato Público e Assembleia Online

A paralisação incluirá um ato público às 9h em frente à Prefeitura de Cabo Frio, localizada na Praça Tiradentes, no centro da cidade. Os trabalhadores pretendem chamar a atenção para suas reivindicações e exigir respostas das autoridades municipais.

Cartaz de divulgação que está sendo difundido nas escolas do município.

Às 19h, será realizada uma assembleia online via Zoom para discutir o resultado da mobilização. A participação na assembleia requer inscrição prévia, que deve ser feita até as 18h do dia 10 de junho através de um formulário online.

Inscrições e Segurança

Para garantir a segurança dos participantes, as inscrições para a assembleia online são obrigatórias. O formulário de inscrição ficará disponível até as 18h do dia 10 de junho e o link de acesso será enviado 30 minutos antes da reunião. O sindicato recomenda o download do aplicativo Zoom para uma participação estável na reunião virtual.

A direção do sindicato pede que o link de acesso não seja compartilhado em grupos de WhatsApp, Telegram ou similares, para garantir a segurança da assembleia.

Pauta de Reivindicações

Entre as principais demandas dos trabalhadores estão:

  • Melhorias urgentes na infraestrutura das escolas e no transporte escolar;
  • Reajuste salarial anual para todos os servidores, direito negado há 2 anos;
  • Cumprimento do Piso do Magistério (Lei Federal nº 11.738/2008), para todos os docentes, com respeito à carreira;
  • Que nenhum funcionário escolar siga recebendo menos que o salário mínimo;
  • Acerto imediato dos enquadramentos e resíduos;
  • Fim da violação da paridade salarial dos aposentados e pensionistas;
  • Descongelar o Piso Municipal (PMRS) e o Plano de Carreiras, com instituição do Comparp;
  • Vale-transporte para contratados;
  • Convocação e posse aos concursados;
  • Criação de cargos para ocupação por concursados nas vagas de trabalhos existentes nas escolas.

Essas reivindicações são fundamentais para a valorização dos profissionais e a melhoria da qualidade da educação pública.

Quer saber mais?

Baixe o panfleto distribuído pelos profissionais da educação durante o último feriado de Corpus Christi, denunciando à população as injustiças cometidas pelo governo Magdala (PV) contra os trabalhadores da educação e as comunidades escolares.

Reader Interactions

Deixe uma resposta