A APP Sindicato, que organiza os trabalhadores da educação básica pública do Paraná, denuncia em vídeo a crescente privatização da educação pública daquele estado, alertando que as políticas do governador bolsonarista Ratinho Jr. (PSD) buscam desviar recursos públicos para o setor privado. Com o movimento “Não Venda a Minha Escola”, o sindicato reforça a necessidade de mobilização para combater essas práticas, que precarizam o ensino público e favorecem grandes empresários em detrimento do bem comum.
A entidade ressalta que essas medidas, camufladas como melhorias, desestruturam a educação pública, reduzindo a qualidade do ensino e ampliando desigualdades. A privatização, segundo a APP, transforma o direito fundamental à educação em mercadoria, ameaçando o futuro de milhões de estudantes.
A luta contra essa ofensiva não se restringe ao Paraná, sendo necessária a união de toda a sociedade para impedir que a educação pública seja entregue ao mercado. A terceirização de serviços como os limpeza e alimentação escolar, além da entrega da administração de escolas públicas para as chamadas “Organizações Sociais” (OSs), são medidas que ameaçam a qualidade da educação e que já são implementadas em várias redes municipais, como em Búzios e Arraial do Cabo, além da Rede Estadual do Rio de Janeiro.
A Direção Colegiada do Sepe Lagos convida todos os educadores a acompanharem a luta dos profissionais da rede estadual do Paraná contra a privatização das escolas, estando alertas para a tendência de que políticas como essa se expandam para outras regiões do país, como o estado do Rio de Janeiro. É preciso que todos se engajem na resistência à privatização, defendendo uma escola pública, gratuita e de qualidade para todos os filhos e filhas da classe trabalhadora.
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