Todos sabem que o governo de Magdala Furtado (PV) tem sido caótico desde seus primeiros dias, mas a situação está se agravando de forma violenta nesta pós-derrota eleitoral. Hoje, em meio a uma onda de calor insuportável e durante as aulas, a Escola Municipal de Educação Infantil Cladyr da Rocha Mendes, conhecida como “Tia Didi”, sofreu um corte inesperado de eletricidade. A unidade funciona em um prédio alugado no bairro Jardim Olinda, enquanto seu prédio passa por reforma.
O incidente ocorreu por volta das 11h, quando crianças e profissionais da educação ainda estavam nas dependências da escola. A interrupção foi realizada sem aviso prévio à comunidade. A situação causou a dispensa do segundo turno da escola.
O motivo desse transtorno seria a inadimplência da Secretaria Municipal de Educação (Seme) junto à Enel, estatal italiana que explora a distribuição de eletricidade na região. A falta de pagamento já se arrastaria há 4 meses, num preocupante cenário de má gestão que pode levar a novos cortes nos próximos dias em outras escolas, caso a situação não seja regularizada.
E não é só a eletricidade que está em atraso. Relatos apontam que também estão pendentes pagamentos de vários imóveis alugados onde outras unidades escolares funcionam, criando um clima de instabilidade e incerteza. Tal cenário se soma a outros escândalos envolvendo a gestão da prefeita Magdala Furtado, como a controversa terceirização da merenda escolar e pagamentos milionários realizados a supostos prestadores de serviços autônomos.
A prefeita parece impor uma punição silenciosa à população, que rechaçou sua administração de forma categórica nas urnas. A impressão que se tem é de uma gestão disposta a desgastar ainda mais a cidade em seus últimos meses de poder, demonstrando uma aparente indiferença quanto às consequências para os serviços públicos, seus profissionais e seus usuários.
A Direção do Sepe Lagos cobra esclarecimentos do governo municipal e alerta a todos os trabalhadores que a situação atual é alarmante e tende a se aprofundar. Diante desse fato os trabalhadores das escolas precisam ampliar sua mobilização. O sindicato também cobra dos órgãos competentes, como o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado, que atuem com celeridade para que a rotina operacional e a segurança das escolas sejam garantidas.
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