Tamoios: escola recém reformada funciona em meio a caixa de gordura transbordada

Há semanas sem soluções, o problema ocorre na EM Demerval Alves Rangel, no bairro Unamar. Educandos com idades inferiores a 5 anos têm sua saúde ameaçada ao circularem próximos a área contaminada e malcheirosa.

Tamoios, o 2º Distrito do município de Cabo Frio, é a região ao norte da cidade onde a atual prefeita Magdala Furtado (PV) estabeleceu com maior peso sua atuação empresarial e política. Apesar de sua performance no Executivo ter fracassado estrondosamente nas urnas, a região foi altamente priorizada pela prefeita na realização de obras e reformas “pré-eleitorais”. Um dos equipamentos públicos que recentemente foi “reinaugurado” após passar por intervenções é a Escola Municipal (EM) Demerval Alves Rangel, no bairro Unamar. Apesar disso, responsáveis por alunos e profissionais da educação denunciam um descaso absurdo.

Uma caixa de gordura localizada próxima à cozinha e ao refeitório da unidade tem transbordado há semanas. Isso levou à formação de uma enorme poça de detritos contaminados no pátio da escola, exalando um mau cheiro insuportável que tem atraído baratas, moscas e outros animais pestilentos. A área tem grande circulação de pessoas e as crianças precisam passar pelo local se desviando da fedorenta “lagoa”.

Segundo integrantes da comunidade escolar, essa situação se arrasta há semanas sem que qualquer medida seja tomada por parte da Secretaria Municipal de Educação (Seme), comandada pelo técnico em edificações Rogério Jorge. O mesmo que junto a Magdala impôs, às vésperas das eleições, a terceirização irregular e superfaturada da alimentação escolar. Ação criticada pela ampla maioria dos cabo-frienses e que ignora determinações contrárias da Câmara Municipal, e mais recentemente, do próprio Poder Judiciário.

O Sepe Lagos exige que a Prefeitura adote medidas imediatas para resolver os problemas estruturais desta e de outras escolas que enfrentam situações similares. Quando os trabalhadores se mobilizaram contra a persistente política de reajuste salarial zero, a terceirização das cozinhas e a falta de um Plano de Carreiras unificado, a prefeita e o secretário de educação agiram prontamente para criminalizar os grevistas. Por qual razão a mesma agilidade não se aplica quando o assunto é assegurar condições dignas para as famílias atendidas nas escolas públicas?

É preciso união de todas as comunidades escolares contra os ataques à educação municipal!

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Comentários

  1. O problema infelizmente e que a justiça parece que faz vista grossa de tudo que está acontecendo.Pois devido a tantas denúncias de devido de verbas ,obras inacabadas ,os ar condicionados que instalaram mais não concluíram e ainda assim possui autonomia para fazer e desfazer atos e nomeações.Com tudo sempre e os funcionários que não tem nada haver com esse reboliço todo.Sou funcionário e estou indignado com tudo isso.

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