Sepe denuncia ao MPT demissões de cozinheiras de Búzios que cobraram salários atrasados

Sindicato aponta perseguição e pede que o caso seja investigado.

Após uma paralisação de 24 horas que garantiu o pagamento dos salários atrasados, as cozinheiras terceirizadas do Colégio Municipal Paulo Freire, em Armação dos Búzios, foram sumariamente demitidas pela empresa AMX Comércio e Representações – EIRELI. O Sepe Lagos protocolou ontem (16/4) uma denúncia formal no Ministério Público do Trabalho (MPT), denunciando o caráter persecutório da medida.

O sindicato acompanha o caso de perto e tem atuado juridicamente e politicamente para reverter as demissões. No mesmo dia, realizou uma assembleia emergencial da rede municipal de ensino, que além de manifestar solidariedade irrestrita às companheiras demitidas, também aprovou um ato-sarau pela reintegração das trabalhadoras, marcado para hoje (17/4), às 12h, na Praça Poço da Bomba, em frente ao colégio.

Denúncia e histórico da empresa

Na denúncia, o Sepe informa que as trabalhadoras demitidas participaram da paralisação do dia 14 de abril, que resultou no pagamento dos salários de março a todos os terceirizados da rede municipal. Mesmo após retornarem ao trabalho e cumprirem suas funções no dia seguinte, foram desligadas sem justificativa formal.

O sindicato também questiona o histórico da AMX, que, apesar de manter contratos públicos expressivos na região, opera a partir de um imóvel precário em Araruama e acumula denúncias por má gestão, atrasos salariais e problemas com fornecedores. O caso está registrado sob o número NF 000292.2025.01.005/3 no sistema do MPT.

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